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4 motivos para Messi não fazer a transição de carreira para outro time

Uma relação de quase 20 anos pode estar perto do fim. O jogador Lionel Messi comunicou ao Barcelona recentemente seu interesse em deixar o time espanhol, do qual a camisa ele já vestiu em 731 jogos oficiais, fez 364 gols e deu 254 assistências. No total, são 34 títulos conquistados.

A história de Messi se mistura com a do Barcelona e traz ingredientes especiais a esse provável rompimento. No futebol de hoje, no qual as relações dos jogadores com os times são mais curtas e frágeis que antigamente, poucos se tornam símbolo de uma camisa pesada como a do time catalão.

Diante desse cenário, cabem reflexões acerca do movimento de transição de carreira. Ainda que o vínculo de um jogador de futebol com o time seja mais intenso do que o de um executivo com a empresa, alguns apontamentos se fazem relevantes. Afinal, observadas as diferenças entre segmentos, uma ruptura profissional sempre acarreta impactos de ordens variadas.

Para Renê Guedes, Head do Centro de Excelência da STATO Prime, a saída de Messi do Barcelona não seria benéfica para a carreira do jogador. Entenda por quê:

1 – Decisão pautada na mágoa A intenção de deixar o Barcelona foi oficializada pelo jogador dias depois de uma derrota humilhante por 8×2 para o Bayern de Munique. Sendo um atleta genial e competitivo como é, observa Renê, Messi demonstra brio e está envergonhado com a queda de rendimento do time. Soma-se a isso, segundo jornais estrangeiros, a insatisfação do argentino com a direção do clube catalão. Na leitura de Renê, há interferências emocionais na decisão do jogador que, segundo ele, está pautada na mágoa. Tomar atitudes profissionais com a “cabeça quente” pode trazer mais prejuízos do que benefícios.

2 – Próximo do fim da carreira O interesse de Messi em disputar outra liga que não seja a espanhola é compreensível e justificável, mas o momento talvez não seja adequado para a transição. Messi tem 33 anos e, no tempo do futebol, sua carreira pode estar perto do fim. Ao que tudo indica, ele não deve conseguir atuar no mesmo nível por muito mais tempo, o que poderia frustrar expectativas. Para Renê, essa migração deveria ter acontecido há cinco ou seis anos.

3 – Riscos altos Todo movimento profissional é acompanhado de riscos. No caso de Messi, o principal deles pode ser atuar em um campeonato duro, mais competitivo e com maior chances de lesões, como a liga inglesa. Notícias internacionais sugerem que o Manchester City lidera a corrida pela contratação do atacante. Se a transação por consumada, Messi terá de enfrentar condições mais adversas de jogo, o que poderá afetar sua produtividade. A consequência pode ser mais uma pedra no sapato do sonho do jogador: ganhar a Copa do Mundo pela seleção argentina. 

4 – Hall da fama Indiscutivelmente Messi já se tornou um dos maiores jogadores da história do futebol. Mesmo saindo hoje do Barcelona, seu lugar no Hall da fama do clube estará garantido para sempre. Ao se aposentar pelo time, porém, ele teria um destaque ainda maior, com “status de Ídolo”, na avaliação de Renê. “Será que faz sentido uma transição a essa altura? Olhando de maneira mais conservadora, eu não acho um movimento inteligente”, complementa.

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