top of page
Foto do escritorSTATO INTOO

A hora da liderança empática nas empresas

Foi-se o tempo em que a liderança centralizadora e unilateral era admirada. As chamadas soft skills acrescentaram ingredientes comportamentais importantes na receita de gestão de sucesso. O resultado disso é uma nova era de relacionamentos dentro das organizações, com mais espaço para diversidade, troca de ideias e colaboração.

A palavra que melhor resume esta transformação empresarial em curso é empatia. Segundo o dicionário, trata-se da capacidade de imaginar-se no lugar de outra pessoa, compreendendo sentimentos, desejos e ideias de ações. Na prática, significa a qualidade de absorver perspectivas além das próprias e, a partir disso, tomar atitudes capazes de fomentar ambientes mais humanizados.

Segundo pesquisa feita pelo Centro de Liderança Criativa junto a 6,7 mil executivos, a empatia leva a uma percepção positiva em relação ao líder. Gestores que demonstram essa capacidade são vistos como chefes melhores por seus subordinados, o que traz benefícios para o clima organizacional das companhias e, consequentemente, contribui para a obtenção de melhores resultados.

O estudo recomenda o “caminho das pedras” para empresas que ainda não incorporaram esse espírito agregador em suas operações: falar abertamente e encorajar mais atenção acerca do tema; estimular a habilidade de escuta para entender como as pessoas estão se sentindo, ouvindo suas preocupações; incentivar executivos a se colocar no lugar dos outros; e criar cultura de reflexões sobre os impactos das decisões em todo o ecossistema de negócios.

Na perspectiva pessoal, existem ainda outros fatores comportamentais que impulsionam o desenvolvimento de bons líderes. Todos eles estão enquadrados sob o guarda-chuva da inteligência emocional, característica que também ganhou evidência no mercado de trabalho nos últimos anos por estimular melhores conexões dentro das empresas.

Segundo o psicólogo Daniel Goleman, autor de um famoso livro sobre o tema, a inteligência emocional é dividida nas seguintes áreas: autopercepção, autocontrole, automotivação, empatia e práticas sociais. Cada um desses segmentos contém subdivisões que contribuem diretamente para o melhor relacionamento pessoal, como otimismo, adaptabilidade, orientação para resultados, entre outras.

Estudos sugerem que a empatia é também um componente-chave para aumentar a produtividade e a inovação dos times. A prova de que comportamentos assim importam são as avaliações das melhores empresas para se trabalhar. Um dos critérios avalia justamente a qualidade do clima organizacional, para saber como as pessoas se sentem no ambiente de trabalho.

Comments


bottom of page