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Gerenciamento de projetos como profissão – CORREIO BRAZILIENSE


Matéria com participação de Paulo Dias, Diretor de Executive Search da STATO, publicada em 12 de março no Correio Braziliense:

Os que atuam como gestores ou gerentes da área encontram muitas oportunidades no mercado, e Brasília está entre as cidades que mais contratam trabalhadores do setor. A média salarial desse profissional é de R$ 7 mil

ANA FLAVIA CASTRO

O papel do gerente ou gestor de projetos é garantir que atividades sejam realizadas dentro do prazo, do orçamento e de acordo com as especificações necessárias. Nas empresas, trabalha como um guru do planejamento. Cada vez mais valorizada, a função ajuda instituições a reduzirem o desperdício, o retrabalho e a perda de foco decorrentes da desorganização. Segundo o presidente da seccional do Distrito Federal do Instituto de Gerenciamento de Projetos (PMI, na sigla em inglês) e gerente de projetos no Ministério da Fazenda, José Alves, o profissional da área é “responsável por gerir as estratégias da empresa, implantar um modelo novo ou fazer qualquer mudança estrutural”.

Ele observa que esse posto é sempre citado entre as profissões do futuro e tem se tornado mais reconhecido, especialmente no Distrito Federal. “As empresas estão compreendendo que precisam dessa figura para se manterem competitivas”, garante o economista e especialista em administração. Interessados em trabalhar com o ramo podem ter graduação em qualquer área, mas precisam ter habilidade de gestão. “É mais comum que esses profissionais tenham formação em engenharias, administração de empresas e tecnologia da informação”, analisa Paulo Dias, diretor de Recrutamento da consultoria profissional Stato.

O administrador de empresas explica que a vasta gama de opções de atuação de gerentes de projetos é um diferencial da carreira. “Eles podem ser contratados por instituições de qualquer área, inclusive, órgãos públicos.” Mesmo na crise, o mercado apresenta certa estabilidade para esse cargo, segundo Dias. “A demanda por profissionais da área não diminuiu tanto. Eles estão sendo muito requisitados e a tendência é que, nos próximos anos, a procura seja ainda maior. Provavelmente, não haverá escassez de mão de obra, porque há um crescimento também do número de profissionais se capacitando para atender a essa lacuna”, acredita.

Opção de carreira Gerente de projetos na Cast, provedora de soluções em infraestrutura e desenvolvimento de tecnologia da informação, Leandro Nogueira, 26 anos, acredita que ocupa um papel estratégico. “Uma gestão de projetos bem-feita evita o desperdício, o retrabalho e diminui a chance de insucesso nas iniciativas da organização. Pessoas como eu impulsionam as empresas a atingirem resultados de maneira mais eficiente”, percebe. Formado em sistemas de informação, antes de começar a atuar no ramo, ele identificou uma chance de crescimento. “Eu percebi que as organizações atuais são estruturadas em projetos”, conta. Na opinião de Leandro, a profissão precisa ser mais valorizada.

“No Brasil, existe uma cultura muito forte de só se preocupar quando o risco é iminente, especialmente em Brasília, onde a maioria dos gestores atua no setor público”, relata. Um dos motivos que contribuem para a desvalorização dessa função é o fato de ela não ser regulamentada. “Estamos buscando colocar a profissão no Código Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego, e a previsão é de que esse processo seja finalizado ainda em 2017”, salienta José Alves, presidente do PMI no DF.

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