Recentemente o CEO da STATO, Rubens Prata, falou sobre o futuro do trabalho. Embora as tendências apontem para a automatização e enfatizem as competências digitais, a dica de Rubens é mais comportamental do que técnica. “O ponto mais rico dessa discussão é o que você tem de valor para entregar”, disse ele. Assista abaixo:
As discussões acerca do futuro do trabalho permeiam o noticiário com frequência e despertam interesse. Com tantas mudanças ocorrendo a todo momento e a ressignificação das formas de trabalho, é compreensível que os profissionais queiram saber para aonde mirar as suas carreiras. O desafio está na tarefa de compreender o cenário incerto que se apresenta.
Existem uma série de habilidades profissionais inerentes ao tema e que são cada vez mais cobiçadas pelas empresas. Adaptação é a palavra de ordem nesse admirável mundo novo, repleto de dúvidas e escasso de certezas. Afinal, como disse Charles Darwin, “não é o mais forte que sobrevive, nem mesmo o mais inteligente, mas aquele que melhor se adapta à mudança”.
Não há receita do sucesso para o futuro do trabalho, mas é possível fazer apostas com base no que vivemos hoje. A rápida digitalização dos negócios, a ampla aceitação do home office e a flexibilização das relações empresa-empregador indicam caminhos que parecem não ter volta. É o que chamamos de “Carreira Líquida” em referência ao termo “Modernidade Líquida”, que retrata a fragilização dos vínculos entre organizações e pessoas.
Quando se pensa transição de carreira, é importante ter em mente que ela não é uma via de mão única. Resgatando a dica de Rubens Prata, é preciso agregar valor às entregas como profissional. Ou seja, não basta ter competências a oferecer se elas não estiverem conectadas com as necessidades de mercado. Por isso, a leitura estratégica do posicionamento profissional é tão importante.
Vamos, agora, às dicas rumo ao trabalho do futuro, que dividimos em dois grupos:
Habilidades comportamentais (as chamadas Soft Skills)
– Mentalidade de crescimento/aspiração para aprendizado contínuo – Resiliência para lidar com situações adversas – Conforto para conviver com mudanças/incertezas
Habilidades humanas (também consideradas Soft Skills)
– Criatividade – Pensamento crítico e capacidade de resolução de problemas complexos – Inteligência social – Comunicação e influência
Habilidades técnicas (as chamadas Hard Skills)
– Desenvolvimento de software
– Gestão de produtos
– Análises de Big Data
– Metodologias Agile
– Práticas de gestão Lean
Se ainda não temos a resposta definitiva para o futuro do trabalho, podemos dizer, de antemão, que ele será influenciado pela junção de competências mentais/comportamentais com o conhecimento de tecnologias. Vai levar vantagem o profissional que melhor souber conectar suas habilidades às demandas do mercado, independentemente do setor de atuação.
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