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Sua carreira é controlada pelo ego? Veja os sintomas

A COVID-19 impactou todos os setores e afetou planejamentos feitos para este ano. Executivos acostumados a navegar em mares relativamente controláveis se viram diante de uma pandemia com ondas impossíveis de prever. O jeito foi recorrer à humildade do não saber, agir rápido, testar e aprender com os erros hora a hora, dia a dia.

A crise do coronavírus levantou discussões sobre a resiliência profissional. Em meio a incertezas e do isolamento social, as rotinas mudaram e apresentaram novas necessidades. Com o trabalho remoto, o contato passou a ser mais frequente – ainda que digital -, as reuniões foram intensificadas e a relação com a equipe ganhou novas formas. A colaboração se tornou ainda mais imprescindível.

Por isso, neste conteúdo, propomos reflexões sobre o ego profissional, que, se antes da pandemia já era um problema a ser combatido, agora ainda mais. Abaixo listamos 4 prejuízos causados pelo egocentrismo e exemplificamos de que forma eles se instalam no ambiente corporativo.

1 – O ego traz vulnerabilidade É fácil identificar um profissional vaidoso com o ego marcante. Geralmente, é aquela pessoa que se vangloria de feitos e experiências e gosta de compartilhá-los frequentemente com o time, às vezes de forma repetida. Assim, ele se mostra suscetível a elogios que podem inflar seu bem-estar e abrir espaço para decisões precipitadas. Colegas de trabalho cientes desta característica podem identificar quando o ego está “com fome” e alimentá-lo para seus próprios interesses.

2 – O ego manipula a realidade Você é líder de uma empresa e os resultados não estão bons, com sucessivas quedas nas receitas. Estimulado pelo ego, pode se convencer de que o cenário não é tão ruim assim e nutrir fantasias de que é capaz de alcançar margens de sucesso sem precedentes. É claro que dar a volta por cima é possível, mas não com esta visão. Na prática, o ego desvia prioridades e afasta a necessidade de trabalho árduo, tomada de decisões difíceis e impopulares e revisões de conceitos de gestão e de estratégia para recuperar o bom desempenho de uma organização.

3 – O ego estreita a visão Quando o ego está no banco da frente, a tendência é que o profissional assuma que o seu caminho não é apenas correto, mas o único correto. Este comportamento leva a ideias e práticas individuais que podem excluir melhorias contínuas no processo evolutivo. Tomar decisões acertadas na carreira envolve muitas variáveis – internas e externas –, e uma delas é a capacidade de compreender cenários de forma ampla e realista.

4 – O ego descredita a autoridade Profissionais egocêntricos podem pensar que o acúmulo de influência é a característica mais importante em um líder. Mas, qualquer autoridade tende a desmoronar se as pessoas não acreditarem – e legitimarem – aquela liderança. Portanto, o poder se baseia na confiança. Por isso o gestor deve se manter próximo e conectar-se com as pessoas de maneira concreta e real. Relacionamentos profissionais de sucesso são firmados sob este ponto de vista, e a carreira de quem os constrói torna-se sólida e coerente.

Fonte: Forbes

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