4 tendências de liderança para 2021 e perguntas a se fazer
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4 tendências de liderança para 2021 e perguntas a se fazer

“Onde há disrupção, há oportunidade. Onde há colapso, há oportunidade de evoluir”. Essa é a descrição deste ano desafiador nas palavras de Maureen Metcalf, CEO do Instituto de Lideranças Inovadoras.

Em artigo publicado na Forbes, ela analisa o mercado de trabalho sacudido pelos efeitos da pandemia e olha para frente. O resultado é uma lista de recomendações (e reflexões) de liderança para o ano que vem.

As tendências apresentadas neste conteúdo foram construídas após entrevistas feitas por Maureen junto a executivos, pensadores e representantes do universo acadêmico, além de conversas com clientes.

Vamos a elas:

Tendência 1 – De olho na volatilidade econômica e seus efeitos

A pandemia impactou as economias severamente e acentuou a desigualdade social, afetando as comunidades locais.

Em artigo publicado recentemente, o CEO da STATO, Rubens Prata, já havia alertado para a necessidade de apoiar os chamados “invisíveis” no mercado de trabalho, a partir de políticas de inclusão. Leia aqui

Números recentes indicam o aumento do desemprego no Brasil, que, em outubro, já atingia cerca de 13,8 milhões de pessoas.

Somam-se a esse quadro local instabilidades geopolíticas e a percepção de que não estamos preparados para lidar com eventos do porte de uma pandemia, com repercussões difíceis de se prever.

A lição que fica é a dificuldade das organizações de prever e planejar estrategicamente o próximo ano.

Nesse cenário de incertezas, algumas perguntas a se fazer são:

  1. Quais são os impactos prováveis que você e sua organização enfrentarão nos próximos 3, 6, 9 e 12 meses? 

  2. Como a volatilidade econômica está afetando você?

  3. Como a volatilidade do clima está impactando sua organização? 

  4. Como você sustenta sua base durante a turbulência? 

  5. Que oportunidades estão disponíveis agora que não existiam antes? 

Tendência 2 – Responsabilidade social e valores importam

Como já dissemos, a pandemia jogou luz sobre questões sociais que sempre existiram, mas que estavam em segundo plano. Agora, além de se preocupar com eficiência e lucro, as organizações devem se comprometer publicamente com a responsabilidade social e com o ecossistema no qual estão inseridas.

Algumas perguntas a se fazer são:

  1. Como sua organização equilibra os objetivos dos stakeholders, ou seja, as partes interessadas no negócio?

  2. Como seus sistemas e processos estão evoluindo para refletir mudanças sistêmicas?

  3. Como seus valores culturais estão evoluindo para atender às mudanças nas normas sociais?

  4. A sua organização foi projetada para evoluir e prosperar conforme o ecossistema continua a se transformar?

  5. Como seus valores impactam suas decisões e ações?

Tendência 3 – Expectativas aumentadas para entrega de resultados mais rápidos

Muitas organizações foram eficazes na implementação rápida de mudanças significativas durante a Covid-19. Com isso, os líderes perceberam o atingimento de um novo nível na capacidade de entregas e revisaram para cima expectativas sobre produtividade.

Algumas perguntas a se fazer são:

  1. Agora que você provou que pode entregar rapidamente (em resposta à Covid-19), quais são as expectativas para a velocidade contínua?

  2. Que mudanças você precisa implementar?

  3. Como garantir o equilíbrio físico e mental para manter entregas de qualidade no médio/ longo prazo?

  4. De que forma a chamada economia gig (com relações mais flexíveis de trabalho) pode aumentar a capacidade de desempenho?

Tendência 4 – Novos conceitos de conhecimentos e habilidades para colaboradores

Conforme analisa Maureen, “a interrupção e o impulso constante para a inovação permitem que a tecnologia substitua muitos trabalhos tradicionalmente menos qualificados por robôs e automação de processos robóticos, embora muitos trabalhos exijam habilidades especiais”.

Agora, mais do que nunca, é o momento de se requalificar.

Algumas perguntas a se fazer:

  1. Que novos tópicos você precisa entender?

  2. O que você precisa ser capaz de fazer que ainda não pode fazer?

  3. Que rotina precisa criar para atualizar seus conhecimentos e habilidades continuamente?

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