A crise do coronavírus humaniza as empresas
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A crise do coronavírus humaniza as empresas

“Desafiador”, “inusitado”, “diferente”. Esses são alguns dos adjetivos utilizados por Cibele Giarrante, diretora de RH da CenturyLink, e João Altman, Head de RH da VR Benefícios, para descrever os impactos do coronavírus nas empresas. Eles participaram do webinar “O papel do RH em tempos de crise”, nessa terça-feira, 14, com mediação de Rubens Prata, CEO da STATO. O conteúdo foi transmitido ao vivo na plataforma STATO Play e pode ser visto, na integra, neste link.

Os executivos comentaram as ações relâmpago que precisaram ser tomadas em meio à pandemia. “Em um fim de semana a gente virou a chave e no dia seguinte estavam todos trabalhando em casa”, recorda Cibele sobre o desafio de manter a operação ativa e ao mesmo tempo preservar a saúde dos colaboradores. “Neste momento sem precedentes, temos que agir rápido. Errou? Muda o rumo. Não tem seis meses para planejar, só algumas horas”.

Para João Altman, a cultura do trabalho remoto na VR Benefícios foi um facilitador para acelerar o processo de adaptação. Segundo ele, a empresa já monitorava os riscos da pandemia com antecedência e desde o fim do Carnaval adotou medidas de prevenção. “Tem sido um aprendizado, cada dia é diferente e temos que saber trabalhar com rápidas mudanças de cenário. Temos uma série de ações para ficarmos próximos dos colaboradores”, diz. Uma dessas medidas são reuniões diárias com “índices de sinais vitais” entre as áreas para facilitar a tomada de decisões.

Empresas mais humanas

Segundo João Altman, a humanização das empresas e da gestão corporativa pode ser um dos principais legados da crise do coronavírus. “O trabalho em casa passa a ser visto de outra maneira quando percebemos que temos necessidades e somos seres humanos. Estamos tendo que nos dividir (nos afazeres). As inseguranças existem, e as soluções muitas vezes vêm de forma coletiva e não só do posto mais alto. A gente se cobra para ter todas as respostas, mas é libertador falar ‘eu não sei’”, conta.

Cibele Giarrante compartilha da falta de respostas para as inúmeras questões envolvidas e enfatiza a importância da transparência neste momento. “Um funcionário nosso perguntou quando iríamos voltar a trabalhar presencialmente e eu respondi: eu não sei”. Para ela, a abertura de diálogos, com fóruns diários e canais de comunicação individualizados, são boas estratégias para conter a ansiedade dos colaboradores. Outra boa medida, alinhada com a essência do RH, é enaltecer os “heróis internos”, aqueles que fazem acontecer apesar de tantos desafios e incertezas.

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