“Fale-me sobre você”: 6 dicas para este momento na entrevista de emprego
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“Fale-me sobre você”: 6 dicas para este momento na entrevista de emprego

A entrevista de emprego merece a mesma preparação de uma prova importante: estudo, ensaio, treino, dedicação, preparo. Quando se está diante do entrevistador, é a hora certa de falar sobre a sua trajetória profissional, resgatar conquistas e demonstrar de que forma você pode contribuir para a posição à qual está se candidatando. Mas, esse também é o momento de falar sobre si mesmo.

Agir com naturalidade e imprimir sinceridade nas respostas são comportamentos essenciais quando a entrevista de emprego envolve o lado pessoal. E, embora este não seja o foco principal do encontro, ele é relevante para que a empresa tenha mais condições de formar uma imagem completa sobre o profissional. Abaixo, você confere dicas práticas para fazer a autopromoção sem incorrer na arrogância.

1 – Antes de qualquer coisa, entenda que uma entrevista é uma via de mão dupla: são duas pessoas, uma troca: uma tem uma necessidade para a qual precisa de solução e a outra pode ser a solução para essas necessidades. Não é uma fazendo favor em ouvir a outra. Por isso, considere a troca, pergunte o que exatamente o entrevistador quer escutar para ser objetivo e respeitar o tempo dele.

2 – Para perguntas que pareçam de cunho pessoal, sempre vale a pena uma checagem delicada: “Fale-me de você”. “Só para eu respeitar o seu tempo, o que exatamente você gostaria que eu falasse?” Caso ainda fique aberto, opte pela simplicidade: “Eu tenho xx anos, moro com meus pais, não tenho filhos, estudo YY coisas e gosto de correr…”

3 – O lado humano importa: dizer seus hobbies, como é sua família, suas paixões e o que te move. Mas lembre-se: esse não deve ser o maior foco da entrevista. A meta é esclarecer qual contribuição você terá, quais soluções você pode apresentar para o momento da empresa, como você enfrentará os desafios que encontrará. Remodelando o modelo de pareto 80/20, a recomendação é: foque seu tempo na sua melhor oferta de valor (conhecimento, experiência, vivência) e como ela se encaixa no momento da empresa e na posição à qual concorre.

4 – Conhecer o conceito de storytelling – contação de história -, pode ajudar muito em uma entrevista de emprego ampla, sem perguntas de direcionamento. Montar uma cronologia contendo “o que estudei, do que gostei, em que trabalhei, no que me destaquei”, e disso extrair suas melhores contribuições.

5 – Cuidado com a coerência: as empresas utilizam mecanismos diversos para recrutar candidatos. Dizer que você é caseiro e ter fotos na “balada” em suas redes sociais pode ser uma armadilha. Nestes momentos, a pergunta a ser respondida é a seguinte: se eu abrir seu currículo, seu Instagram, seu Linkedin e seu Facebook agora, vou encontrar a mesma pessoa?

6 – Não utilize superlativos. A leitura é sempre de uma atitude arrogante, portanto evite expressões como: “eu sou excelente no que faço! Eu sempre tive as melhores avaliações!”.

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