Na maior crise em 100 anos, como ajudar os “invisíveis” do mercado de trabalho?
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  • Foto do escritorSTATO INTOO

Na maior crise em 100 anos, como ajudar os “invisíveis” do mercado de trabalho?

Os profundos efeitos da Covid-19 na saúde, nos hábitos de relacionamento e no cenário internacional já são amplamente conhecidos. Neste texto, pretendo jogar luz a uma questão pouco debatida no âmbito da pandemia: o impacto da crise nas diferenças sociais e no desemprego.

Fruto da enorme desigualdade que afeta o nosso País, os chamados ‘invisíveis sociais’, na verdade, são bem visíveis. Eles fazem parte do cotidiano das grandes cidades e das regiões pobres espalhadas pelo território nacional. Felizmente, durante a pandemia, eles entraram na agenda da responsabilidade social e têm recebido doações e cuidados. 

Vivemos, no Brasil, uma crise de emprego que perdura há anos e que atinge agora seu ápice. Outro impacto de mesma ordem e que exige o mesmo compromisso social está no campo do trabalho. E é bom lembrar que essa crise não se restringe a empregos formais, mas a toda e qualquer forma de trabalho, formal ou informal.

O período turbulento que vivemos desde março coincide com a revolução das próprias formas de trabalho, que já sinalizavam mudanças futuras e que, agora, são presentes, atuais e emergenciais. É como se a junção desses fatores levasse a uma “tempestade perfeita” a favor do desemprego.

Em tempos tão nebulosos, com cerca de 13 milhões de pessoas sem trabalho e uma pandemia ainda a ser controlada, a pergunta que fica é: como contribuir efetivamente na vida de qualquer cidadão, de qualquer sociedade e de qualquer mercado e empresa diante de tamanhas dificuldades?

Reconheço que há muitas empresas profundamente comprometidas com o cuidado de seus profissionais e fazendo excelentes trabalhos com aqueles que, eventualmente, deixam suas organizações. Mesmo assim, ainda temos a nossa parcela de responsabilidade com os ‘invisíveis’ do mercado de trabalho. Como ajudá-los?

A STATO, pautada por seu posicionamento de ‘democratização’, está engajada no tema e direciona esforços para prover a uma camada excluída da população trabalhadora acesso a conteúdos preparatórios para momentos de transição de carreira, desemprego e invisibilidade profissional. 

Entendo que a exclusão do mercado de trabalho pode ser tão pandêmica quanto outras doenças globais e geram danos de naturezas variadas, físicos e mentais. Por isso, nos últimos anos, a STATO vem trabalhando com seus clientes em ofertas ampliadas e gratuitas para inclusão de todos os profissionais que estejam perdendo seus empregos.

Muito antes da pandemia, a STATO já desenvolvia eventos gratuitos extensivos aos familiares de profissionais que também se encontravam nessa situação. Um exemplo disso na prática é o projeto de criação de um ‘Career Truck’ (ônibus adaptado como sala de aula e com infra para treinar entrevistas, produzir o primeiro currículo, etc.). 

O objetivo do “Career Truck” era atender jovens e trabalhadores sem acesso a conteúdo preparatório que faz a diferença na transição de carreira. Essa seria a última etapa do processo de inclusão social e contemplava uma parceria com a prefeitura de São Paulo. Devido à Covid-19 e à necessidade de isolamento social, infelizmente a etapa presencial foi paralisada.

Para não deixar de cumprir com essa missão, e acelerada pela necessidade de trabalhar online, a STATO adaptou sua plataforma digital de carreiras e criou o STATO Play, que disponibiliza conteúdo qualificado de carreira para visando a democratização. Nos últimos 5 meses, já aderiram às nossas plataformas, de forma gratuita, mais de 5.000 trabalhadores e desempregados, além de outros milhares oriundos de parcerias com nossos clientes, para seus colaboradores, ex-colaboradores e familiares. 

Se fosse um serviço cobrado, seria equivalente a R$ 10 milhões de reais em receita bruta.

Pensando nas diferenças sociais e em toda a comoção que tomou conta das pessoas nessa crise gigante, entendo que todos os setores e negócios precisam contribuir. Diante disso, pergunto:  qual a responsabilidade das consultorias de carreira na maior crise dos últimos 100 anos? Como ajudar os “invisíveis” do mercado de trabalho?

Texto: Rubens Prata – CEO da STATO

Em tempos de incertezas causadas por rupturas bruscas, todo suporte especializado é bem-vindo. Diante dos recentes acontecimentos, a STATO reforça o posicionamento de democratizar o desenvolvimento profissional. E você pode usufruir gratuitamente de nossos webinars e conteúdos que oferecemos neste momento.

 
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