O poder dos dados: 4 dicas para decisões mais conscientes nas empresas
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O poder dos dados: 4 dicas para decisões mais conscientes nas empresas

Contra dados e fatos não há argumentos, diz o ditado. Transportada para o mundo empresarial, esta mentalidade tem muito valor. Hoje em dia é inimaginável encontrar uma organização que despreze o poder dos dados. Eles servem como termômetro das atividades, muitas vezes em tempo real, gerando insumos para tomada de decisões mais rápidas e assertivas.

Em um mundo inteiramente conectado, a forma de se fazer negócios acompanha o ritmo da sociedade. Segundo estimativa da Big Data Value Association, o mercado de empresas cuja estratégia é orientada por dados deve movimentar 111 bilhões de euros em 2020, equivalente a R$ 500 bilhões. E a tendência é que este setor siga em plena expansão, alinhado com a evolução da tecnologia.

Os números deixam claro o potencial desta nova e promissora economia digital, mas é importante ressaltar que os dados por si só não resolvem problemas. A capacidade de interpretá-los, agregar contexto e chegar a conclusões eficientes é humana e pode ser desenvolvida dentro das organizações em busca de vantagens competitivas.

Se você ou a sua empresa ainda não estão adequadamente preparados para este nível de compreensão dos dados, confira abaixo 4 dicas de como implementar raciocínio lógico ao dia-a-dia empresarial:

1 – Como os dados foram coletados? O processo de extração de informações estratégicas começa com perguntas pertinentes. A primeira delas busca entender de onde as informações vieram até chegar a você. Garantir a qualidade do material coletado – que geralmente parte de grandes quantidades em servidores gigantescos – é primordial para evitar prejuízos posteriores. Dados ruins ou usados no contexto errado podem ser piores do que não ter dados. Portanto, ao iniciar esta jornada investigativa, esteja ciente da importância de determinar critérios rigorosos na apuração.

2 – Como os dados foram analisados? Considerando a precisão do conteúdo coletado, outra preocupação deve ser com os modelos analíticos. Geralmente eles são reunidos a partir de plataformas de código-aberto e adaptados para funcionalidades específicas. Sem o devido cuidado, essas informações, que estão relacionadas a determinados contextos, podem ser misturadas com outros cenários e contaminar a análise. Como observa o site HBR , este tipo de erro é comum e pode causar danos sérios, como o caso dos economistas que exageraram o valor da dívida do governo americano devido a um engano na metodologia utilizada.

3 – O que os dados não nos dizem? Os dados, assim como os humanos, tendem a basear seus julgamentos nas informações disponíveis porque foram construídos e alimentados por nós. Portanto, além do que foi coletado e está apresentado nos relatórios, é recomendável que todo gestor faça interpretações e busque respostas alternativas. Por ex: uma análise de crédito para a compra de um carro pode ser recusada caso o consumidor tenha morado anos fora do país e esteja com o histórico financeiro desatualizado. Neste caso, a recusa se daria por falta de informações e não pela incapacidade de arcar com o compromisso.

4 – Como os dados podem ajudar a redesenhar produtos e modelos de negócios? Todo esforço aplicado sobre a coleta e uso inteligente dos dados tem por objetivo melhorar indicadores da organização. Além de aumentar a eficiência operacional e otimizar processos, eles podem interferir também na qualidade do produto, aprimorando a experiência do consumidor. Por ex: as plataformas de filmes e séries por streaming monitoram o comportamento dos clientes para direcionar a programação oferecida, fazendo ajustes necessários de alinhamento com as preferências do público; da mesma forma que as grandes varejistas aplicam conceitos similares em seus Market Places para evitar o abandono do carrinho e vender mais.

Esta é a magia dos dados: as pessoas perguntam, a tecnologia responde.

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