Por que devemos investir na felicidade no trabalho – HSM Experience
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Por que devemos investir na felicidade no trabalho – HSM Experience

Por Clarice Santana

Muito tem se falado em qualidade de vida dentro das organizações, o que envolve ações como programas de promoção da saúde e redução de estresse, criação de espaços de convivência, escalas flexíveis em horários de trabalho, treinamento & desenvolvimento, dentre várias outras ações, com o objetivo de impulsionar a saúde e a felicidade para o ambiente de trabalho.

Grandes empresas do mercado e startups já adotam como prática a flexibilidade nos horários, que vão desde sair mais cedo às segundas ou sextas-feiras, ganhar um day off no aniversário, a trabalhar período integral em home office. A ideia é incentivar a capacidade de autogestão e produtividade de todos, além de desenvolver aspectos como maturidade, responsabilidade, disciplina, motivação e foco no resultado.

Marcio Fernandes, Conselheiro  e autor do livro “Felicidade dá Lucro”, dissemina o conceito de felicidade no trabalho como forma de melhorar a rentabilidade dos negócios. Essa combinação traz bem-estar ao colaborador, que por sua vez, se engaja mais e, consequentemente, busca a conquista de resultados melhores para a organização.

Não há como trabalhar a cultura de qualidade de vida nas organizações sem mencionar o alinhamento destas ações com o tripé missão, visão, valores e, acima de tudo, com o propósito da empresa. Esta integração impactará significativamente na produtividade das pessoas, principalmente quando a “essência” da companhia também gerar conexão com os valores e propósito do indivíduo.

E falando em indivíduo, de nada adiantam palestras motivacionais, mindfulness & meditação, massagens, espaços para diversão, etc., se de dentro para fora, o colaborador não estiver em condições saudáveis nos níveis emocional, psicológico e espiritual. E isso adquire um peso ainda maior quando olhamos para a área Comercial, com colaboradores que sofrem a pressão direta pela entrega de metas e resultados.

Um dos grandes nomes da Programação Neurolinguística, Robert Dilts pressupõe que nós atuamos em seis níveis neurológicos, seguindo uma hierarquia, do mais baixo ao mais alto: Ambiente, Comportamentos, Capacidades, Crenças/Valores, Identidade e Espiritual ou Missão, Propósito.

Exemplificando: se, no nível do ambiente de trabalho, o indivíduo se relaciona diariamente com um líder tóxico, ele poderá apresentar um comportamento de baixa performance, desenvolvendo um sistema de crenças negativas a respeito de si, duvidando de sua capacidade, o que impactará em sua identidade (não sou capaz), limitando-o a enxergar aspectos mais profundos como seus dons, talentos e propósito de vida.

Em “Emoções Tóxicas no Trabalho”, Peter J. Frost explora como as organizações e seus líderes são responsáveis pelas dores emocionais dos funcionários, como isso afeta o rendimento das pessoas e o que pode ser feito para minimizar este sofrimento. O autor nos fala sobre o papel dos “manipuladores de toxinas”, profissionais geralmente com alto nível de engajamento, que ajudam a aliviar o sofrimento dos colegas, contribuindo para um ambiente mais saudável e harmonioso.

Cabe aos líderes o grande desafio de desenvolver suas equipes, oferecendo um ambiente propício para a saúde mental e emocional dos seus liderados, bem como cabe ao indivíduo a responsabilidade de olhar para si, buscando o autoconhecimento, o autodesenvolvimento, a consciência das suas fortalezas e o seu propósito, tornando-se o protagonista da sua carreira.

Clarice Santana é Consultora de Carreira da STATO, Coach Executiva e Professora Universitária. Conta com 17 anos de experiência em Recursos Humanos, nas empresas Magnesita, TOTVS, Vale e Kroton Educacional em posições de Business Partner e Gerente de RH. Possui experiência em estruturação e startup da área de RH, gestão dos processos de Desenvolvimento Organizacional, Carreira e Sucessão, Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Cargos e Remuneração e Clima Organizacional.

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